Existe um espaço em nós que não tem o conceito de amanhã
Não gosta de esperar nem de ser desapontado, não pode adiar prazer ou gratificação pois não acredita que exista um outro momento, e não é capaz de lidar com a dor ou o desconforto.
Este espaço, muito comum entre todos nós, podemos chamar de “estado mental de uma criança ferida” ou “uma criança emocional”.
Por causa de profundas feridas da infância que não foram curadas, a maioria de nós sempre esteve cheia de medo, vergonha e desconfiança. E nós criamos uma identidade baseada nessa criança emocional.
Contudo, essas qualidades não são parte da nossa natureza: elas foram vertidas gota a gota como resultado de nosso condicionamento e de experiências sobre as quais não tivemos controle.
Quando não temos entendimento ou distanciamento dos medos, necessidades e comportamentos de nossa criança emocional, nossa vida torna-se miserável. Esse fator também é responsável pela maioria dos problemas que encontramos, particularmente nos relacionamentos. O amor sem consciência somente leva à dor e à destruição.
Nesse estado de criança emocional, que existem dois aspectos dele. O primeiro são os sentimentos dessa criança ferida. Eles são:
A outra parte são os comportamentos que governam nossa vida quando estamos nas garras de nossa criança emocional. Eles são:
Quando o estado mental da criança toma conta de nossa consciência, o que pode acontecer a qualquer instante em que sentimos a menor frustração, privação ou distúrbio, parece que ele é totalmente aquilo que somos. É difícil imaginar, quando estamos perdidos em nossas reações, enterrados em expectativas ou esmagados pela insegurança e medo, que é apenas uma criança emocional dentro de nós que tomou o controle.
No processo terapêutico do Learning Love, trabalhamos utilizando a fala e o corpo, através de meditações guiadas, exercícios específicos, da comunicação não violenta e de trabalho corporal energético/bioenergética.
Na terapia, a primeira coisa é aprendermos a sentir esse estado emocional da criança ferida; entrar em contato com a nossa vulnerabilidade para nos reconectarmos com nosso self, nossa essência. Aceitação do que se sente é fundamental para o florescimento da consciência, da observação e da libertação.
Ao começamos a observar e entender mais sobre o nosso espaço interior de criança emocional, a habilidade de testemunho se aprofunda e a nossa consciência amadurece. A ideia é darmos a esta criança emocional nosso amor e atenção; a observamos sem julgamentos. Isso não a faz ir embora, mas ela já não será mais um poder escondido, tão grande em nossas vidas, que dirige nossos sentimentos e comportamentos sem nossa consciência.
Sempre existirá, talvez, uma parte de nós que permanecerá medrosa e reativa, desconfiada e insegura. Mas à medida que nosso observador ganha força e nossa maturidade cresce, ganhamos distância dela. Ela não mais governa nossa vida.
A compreensão a respeito do estado mental da criança emocional explica bastante sobre a vida. Nós passamos a entender como e por que reagimos, por que temos tanto medo dentro de nós, por que somos tão ávidos por amor e atenção ou por que é tão difícil deixar alguém chegar perto. Também passamos a entender por que somos tão cheios de vergonha e desconfiança, por que somos tão descontentes, por que temos problemas em nos expressarmos em nossa sexualidade, em nossa criatividade, em nossa habilidade de fazer valer nossos direitos. Em resumo, nos dá um insight sobre muito da nossa vida diária.
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