Normalmente, nós vivemos de uma forma que, inconscientemente, somos guiados por nossas emoções. Isto pode parecer por si só em nossos dramas e conflitos nos relacionamentos, em nossos comportamentos viciados, nas formas como sabotamos nossa criatividade e nosso poder, nas vezes que nos isolamos e evitamos correr riscos, ou nas dificuldades da nossa sexualidade.
A origem dos nossos comportamentos cristalizados, automáticos, e a dificuldade de relacionarmos surgem bem antes que imaginamos, desde criança, como forma de sobrevivência para sermos amados e queridos.
A maioria de nós não tiveram pais que nos apoiassem e incentivassem o nosso desenvolvimento através do encorajamento, apreciação e respeito pela nossa forma singular de ser e de agir. A partir da relação com eles ou com as pessoas que nos cuidou e educou, e vivendo em uma sociedade que valoriza a competição, o ter, e valores e crenças distorcidos, geramos sentimentos de insegurança, desconfiança, medo, vergonha, traumas e choques dentre outros, e um sentimento profundo de um vazio interno.
Crescemos com necessidades de preencher o “vazio interno” com amor e suprir nossas carências afetivas, então partimos em busca de um companheiro, amigo, parceiro com o pensamento mágico e infantil que ele nos acolherá e nos valorizará como não fomos na infância. Isto é um grande equívoco, pois com o passar do tempo percebemos que este outro imaginário não existe e que temos que lidar com nossa realidade e com nossas dificuldades. O caminho é nos responsabilizar por nossos sentimentos e necessidades e não tendo a “criança ferida” no comando de nossa vida.
Viver além do comando das emoções precisa de um profundo discernimento e compromisso. É preciso quietude para nos observarmos bem de perto, amorosamente e persistentemente. Isto também significa aprender a entender e observar nossas emoções em vez de reagir inconscientemente e automaticamente quando somos provocados ou perturbados.
A terapia de co-dependência explora o espaço emocional e mental da “criança ferida” e como atuamos hoje em nossos relacionamentos afetivos a partir deste espaço interno.
A existência que levamos – e particularmente nossa vida afetiva – costuma estar sob contínua pressão de padrões de comportamentos inconscientes, desenhados reativamente ao longo da infância. Enquanto não compreendidos e solucionados, eles tendem a nos fazer reencenar repetidamente o mesmo conjunto de dramas e frustrações.
Explorar o mundo interno da criança ferida, com a intenção de trazer consciência a todos os comportamentos, vícios, dependências e reações emocionais que vivemos. A partir desta experiência teremos ferramentas para desenvolver o nosso adulto interno (consciência), podendo equilibrar nossa vulnerabilidade e nossa força (nosso guia interior) gerando relacionamentos a partir do diálogo e do respeito mútuo.
Precisamos aprender a olhar para nossos pensamentos, auto-sabotagem, jogos de poder, nossas defesas e padrões negativos. A proposta da terapia da criança interior é aprender a aceitar nossas emoções, mas não sermos guiados por elas, aprender a reconhecer quando estamos sob o encanto das emoções.
A partir desta aceitação e entendimento, naturalmente somos capazes de viver dentro do espaço da clareza e da meditação ao invés da reação emocional.
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