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Blog da Nartan

Relacionando consigo e com os outros

A INTEGRAÇÃO NA ENTREGA: AMOR

Aprender a amar a si mesmo, criar vínculo e intimidade com o outro, e se desenvolver através das relações sociais, nos proporciona uma vida plena.

A nossa primeira relação na vida é com a nossa mãe, quem nos gestou. A conexão direta e profunda através do cordão umbilical e pelos corpos energéticos e sutis. Na adolescência se inicia o processo de autoinvestigação e de individuação que se segue na vida adulta: quem sou eu, quais são meus interesses, quais são os meus valores, etc. Na adolescência, com o despertar da sexualidade e a necessidade de se vincular e criar intimidade, há a necessidade de se aproximar do outro. E as relações sociais se estabelecem através dos grupos que frequentamos ao longo da vida no mundo.

O ser humano necessita de muitos cuidados até conseguir andar com suas próprias pernas. O bebê é a extensão do seio da mãe, ou seja, uma relação simbiótica com a mãe se desenvolve na primeira infância, podendo se estender ao longo da vida do indivíduo. O desejo da mãe pela criança, que gera a sensação inconsciente de bem estar no bebê, faz com que a autoestima e amor próprio comecem a brotar no coração da criança.

As primeiras relações afetivas são a base da estrutura emocional dos seres humanos. O amor dos pais é o alimento mais rico e especial que um filho pode ter para uma vida saudável e ser feliz. Na relação com o outro, buscamos, na maioria das vezes e de forma inconsciente, a sensação primária de plenitude e segurança. Os primeiros contatos e trocas que acontecem entre mãe, pai e filho é a maneira que aprendemos a criar vínculos e intimidade com o outro. Por mais que a tecnologia avance, as necessidades humanas continuam as mesmas: afeto, segurança, carinho, aconchego, amar e ser amado.

Segundo Krishnananda, aprender a amar envolve conhecer e aceitar todas as nossas camadas bem como as do nosso parceiro. Significa reconhecer e aceitar quando nós ou o nosso parceiro está defensivo ou com medo e vergonha. E, para fazer isso, é útil conhecer nossa história e a do nosso parceiro. Entender o passado e como ele nos afeta traz compreensão e compaixão para nós mesmos e para quem amamos. Criamos intimidade quando mostramos para o outro nossas vulnerabilidades e proteções, assumindo nossa responsabilidade de trabalharmos internamente nossas feridas. Sem isso, vivemos relações superficiais e frustrações sem fim.

Acredito profundamente que nossa vida tem como foco principal conhecer a si mesmo: aprender a se relacionar consigo mesmo e com nossos limites, descobrir e viver nossas habilidades, nossa força e vulnerabilidades. Aprender a se amar, reconhecendo quem se é e sua história de vida, liberando e se libertando de emoções reprimidas, vivendo a vida que se quer viver, criando sua realidade com significados e aceitação por todo nosso ser com suas imperfeições e magias.

Por outro lado, as relações sociais referem-se ao relacionamento entre indivíduos ou um grupo social. Acontece no trabalho, nos grupos que participamos onde as pessoas se encontram com um propósito em comum. Os grupos ligados à espiritualidade, à vizinhança, à práticas esportivas, à educação, lazer e outros. A partir desse relacionamento social, podemos desenvolver relações afetivas e íntimas.

Nartan Lemos

* Artigo escrito para a edição Agosto 2013 do Jornal Lotus – Qualidade de Vida

Nartan Lemos psicóloga com especialização em Terapia de Relacionamento, Psicoterapia Corporal, Bioenergética/Biossíntese, Dançaterapia e Meditação.  Atende individual e casal em Brasília.

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