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Blog da Nartan

Dançar sem ter vergonha de ser feliz

Ao sufocar a energia que busca manifestar-se pela sexualidade e pelos sentimentos, estamos matando a nós mesmos, tornando-nos incapazes de gozar a vida

A vida foi feita para ser vivida, saboreada, na dor e na delícia de ser quem se é. Prazer e dor, amor e raiva, medo e coragem, são sentimentos contraditórios presentes na vida e na história de cada um de nós ditos seres humanos civilizados.

Nascemos como uma tela em branco, com o fluxo livre de energia vital disponível para experienciarmos a vida de forma curiosa, explorando o desconhecido, sem etiquetas e regras sociais. A criança brinca quando quer e dormi quando tem sono. Pula, dança, sobe e desce vivenciando suas sensações e percepções corporais de uma forma natural e entregue.

Com o passar dos anos, somos educados e civilizados de uma forma muitas vezes não adequada e invasiva. Crescer, às vezes é doloroso, e às vezes leve e fácil. A criança que um dia foi espontânea, inocente, cheia de vida e curiosa, passa a se sentir reprimida, não amada, treinada e condicionada a agir contra sua natureza divina.

O medo da vida começa primeiramente pela forma antinatural que muitos de nós nascemos: levamos um tapa na bunda, luz forte na cara, barulhos estranhos e tubos entrando pelos ouvidos, nariz e boca. Simplesmente uma invasão sem fim, além do que sair de um lugar seguro, aconchegante e intimista, para um lugar estranho e frio.

Com o passar do tempo, vamos encaixotando nossa energia vital para sermos amados e aceitos pela sociedade, criando uma grande cisão entre ser natural e ser social. “Ao sufocarmos a energia que busca manifestar-se pela sexualidade e pelos sentimentos, estamos efetivamente matando a nós mesmos, tornando-nos incapazes de gozar a vida”, segundo Aneesha, terapeuta neo-reichiana que desenvolveu a técnica do Pulsation.

A chama divina da criança espontânea e graciosa vai diminuindo e os sentimentos da criança interior ferida como medo, desconfiança e vergonha, vão conduzindo nossos comportamentos diante da vida. Não fomos encorajados suficientemente para nos lançarmos como um pássaro dançando e bailando na imensidão do céu, aprendendo a bater suas asas no momento do voo.

Porém, a notícia boa é que nunca é tarde para recomeçar e transformar, e para mim esse percurso de encontro com a nossa criança espontânea e feliz, é feito através da dança que nos auxilia e nos ajuda na expressão natural da nossa energia vital. Vamos aprender a goza a vida, dançando com os pés no chão e batendo as asas pelo mundo afora.

 

Nartan Lemos psicóloga com especialização em Terapia de Relacionamento, Psicoterapia Corporal, Dançaterapia e Meditação.

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